terça-feira, 21 de outubro de 2014

Encontro



Já fazia tempo que admirava aquele rapaz e sonhava em ver de perto o seu sorriso mais que perfeito.
Para conhecê-lo, me tornei leitora assídua do site em que escrevia. E fui percebendo o quão sensível e íntegro é seu coração. Um homem doce, viril e de personalidade forte, daqueles que toda mulher gostaria de ter, pensei. 
Espantei-me por ter tanto ainda a descobrir sobre aquele moço, que jamais me olharia da mesma forma. Que nunca deu ouvidos à minha conversa.
Imaginei como seria seu beijo, seu toque. Quis render-me aos seus carinhos. Especulei sobre o tamanho do seu membro e quis, de fato, encontrá-lo. Mas não sabia como.
Naquela semana, de uma forma muito irritante, sua imagem fez morada em meu pensamento, e passei os dias em sua companhia. Criei um mundo incrível em que éramos felizes, próximos e íntimos.
Depois, criei coragem e conversei com aquele moço, mencionei um vídeo recém assistido. E assim surgiu o tão esperado convite. Porém, aquilo se deu rápido demais.
Eu queria que tudo fosse incrível, como realmente foi, mas também queria intimidade, proximidade. Queria uma forma de deixar aquilo MUITO melhor.
Ocorre que eu, naturalmente desastrada, devo ter metido os pés pelas mãos.
Agora, em meio ao invencível silêncio que se instaurou entre nós, me questiono por que aquele rapaz que tanto quero, e que esteve aqui no calor dos meus braços, não percebeu tudo aquilo que posso lhe oferecer.



Um comentário:

Lis. disse...

Fazia sim...

Um bom empo que não escrevia
E no regresso quem diria...
O bem que me fazia.

Rolmo.