terça-feira, 20 de setembro de 2011

Só hoje

Causa-me estranhamento os sentimentos que de mim tomam conta
E que não preenchem este vazio do meu peito
Entitulado amor.
Já não sinto mais aquilo que me mantinha viva,
E a falta de limites dos meus dias atenua a morte da minha alma.
Dizer "eu te amo", ganhar um abraço apertado, sentimental e singelo.
Às vezes é impossível conviver com a insegurança sentimental
E ter que me conformar a não sentir saudade,
A não ter intimidade,
A não mais fazer amor.
Viver por viver não faz mais sentido
Nem acrescenta nada a mim.
Não aguento mais esta felicidade vazia,
Pois o que faz feliz nao é os outros nos amarem,
Mas eles dispertarem o amor adormecido dentro de nós.

Um comentário:

Bruno José da Silva disse...

Sinto - me até inseguro para comentar algo sobre este texto. Tenho medo de que minhas palavras não sejam dignas de exaltar a poesia aqui apresentada.
Mesmo assim atrevo - me a dizer que estes versos são próprios para serem escritos com pena e tinta!