quarta-feira, 11 de maio de 2011

Caminhos

Eu, que dos teus versos
Finjo tudo entender.
Adentrando teus caminhos,
Degustando teus prazeres,
Que de ti me preenchi de novo
E sem saber
Se um dia, semana, ou mês
É pouco pra tentar lhe convencer
Que das minhas frases emana puro amor.

Das palavras que contigo vivi
Faço o refúgio singular
Pra não despedaçar meu pobre coração.

Eu, que das amantes
Fiz-me a mais perfeita
E rendi-me ao teu sorriso.
Pintando arco-íris num céu pálido,
Gravando canções à meia noite,
Dedicando a ti meu último suspiro.

E quando é que de ti terei mais do que antes?
Pois do teu corpo refaço meus desejos,
Recrio obras de arte,
Ressuscito meus fantasmas,
Confio cegamente.

Encontro no caminho a poesia adormecida,
A mudança necessária e inesperada
O clamor de tê-lo em mim.

Nenhum comentário: