Este coração remendado
Não sei se devo entregar.
Eis que o medo toma conta,
Como em tantas outras vezes.
Não tenho mais coragem
Para suscitar um futuro diverso
Deste que hoje vivo,
Visto que o presente nada mais é
Que o futuro do passado.
Entretanto, sou consciente:
É conforme traço o agora
Que o amanhã será construído.
E me embaraço nas teias sentimentais
Às quais sempre me prendi.
Vens como quem nada quer
E conquista espaço aos poucos.
Devo. Mas não resisto o bastante.
Embora os veja de forma diferente,
Ainda carrego os mesmo medos.
És capaz de arrancá-los de mim?
Um comentário:
Nós já estamos assim faz tempo
E é o tempo quem nos ensina
Eu também tenho medo
Medo de mudar
de Amar.
Bjo.
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