quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Contenta.
Fez minha alegria e de mim tua morada.
Seu toque cálido envolveu-me num abraço
Enquanto o mundo desabava.
Meio sorriso e meia verdade
Que de mim levaram tanto,
Que de mim fizeram dócil.
E rendi-me aos encantos
Daquele que jurei não mais amar.
Eu, que faço de ti o motivo,
Que perco-me em teus lábios,
Já não sei me imaginar sem teus carinhos
E o instante em que a tua esmeralda cruza meu olhar;
O calor dos teus braços é e sempre foi o melhor lugar.
Massageias o meu ego, o meu corpo
E é na tua língua que encontro o tom perfeito.
Quanto mais longe de ti,
Mais perto estou de te encontrar.
Um comentário:
O interessante é que -as vezes- acontece uma ligação entre pessoas que num dado momento não existe nada a ser dito. Não porque, a relação acabou, muito pelo contrário ela existe, e é forte. Tão forte que passam o tempo distanciados e sabem que um se calça no outro para tornar a vida mais bela e poder seguir avante, cada um com a vida que tem. É um estar longe-perto, embora haja até continentes, fronteiras, países, muita gente e mar, entre eles. E é muito bom saber que cada um está alí... no seu posto, forte, firme, perseverante, e a qualquer momento prontos para se manifestarem, bastando apenas sentir. Mas, sinceridade, acima de tudo, é a base de calçamento do sentimento. Então, não é nada em vão, posto que a relação -poética- entre eles foi alicerçada na firmeza da rocha.
Amor a gente não vê...
E não aparece na TV.
Postar um comentário