
Os deveres tomam conta do tempo que não tenho. Sinto-me uma estranha morando dentro de mim, olhando da janela as estrelas que se apagam dia-a-dia no quintal. Trancada em minha mente, como se fosse fácil mentir para mim. Como se não importasse. Tudo é estranho quando não me sinto parte do mundo, quando faltam todos os meus pedaços. Às vezes é estranha a forma com que os olhos perdem o brilho, a pele perde a cor, a vida perde a graça, quando valorizamos aquilo que parece ouro, mas não é.
Tento me conter em meus moldes. Tento ser forte ao meu modo: tão frágil quanto diamante.
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